quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sobre ouvir Avril Lavigne aos 22 anos (quase 23)

Analisando alguns aspectos dos pedaços destraçados e colados da minha vida percebo que desde criança fui treinada ~acostumada, obrigada~a ficar sozinha, a fazer as coisas sozinha. Isso, ao contrário do que deveria, me fez virar uma "adulta" (ou protótipo mal-sucedido) carente, e não independente.
Tem dias que a gente sente saudade, pondera e reflete sobre o passado e o que ele fez na nossa vida, não sei o quão do meu cérebro neurótico influência isso, mas tenho esses momentos bem frequentes. Hoje, conclui algumas coisas sobre mim:

1) Sou neurótica, sim. Sem mimimis de modernidade, ou necessidade de excentricidade. (acho)
2) Toda vez que penso na morte do Jota é como se descobrisse de novo que a morte de alguém é pra sempre, e que pela primeira vez fui apesentada ao significado de "nunca mais" na minha vida. It's hurts.
3) Minha cabeça funciona bem a noite, e por mais que eu me esforce ela nunca irá funcionar do mesmo jeito de manhã, na luz do sol. A não ser que eu consiga ser assistente do batman or something like that, eu sempre vou estar no emprego errado (?).

O lado bom dessas últimas semanas é que neuras novas surgiram e desbancaram as antigas ( assaltos e não me formar).

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